Direito à Infância

Participamos da Assembléia Pública, no dia 17/08/10, para nos manifestarmos contra o Projeto de Lei 6755/2010 que propõe a matrícula obrigatória das crianças de 5 anos no Ensino Fundamental. Sabemos que estudos e pesquisas na área da infância apontam para a necessidade de garantir às crianças de até 6 anos o direito à uma Educação Infantil de qualidade em espaços coletivos e com profissionais com formação adequada.

Gincana do Dia dos Pais!

Equipe da Educação Infantil

Era para ser o sábado mais frio do ano (14/08/10), mas sabíamos que não seria assim quando propomos a gincana do dia dos pais na escola. Tivemos uma manhã divertida, emocionante e cheia de surpresas.

Tarefa Pai Modelo Vivo

Grito de Guerra das Equipes

Tarefa Pai Talento

Educação Infantil no palco

"Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marca, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola que se pensa, em que se atua, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida" Paulo Freire

SACOLA DA LEITURA

Mal começa a tarde de aula de uma sexta-feira na turma da faixa etária 4/5 anos e surge uma sacola diferente em nossa porta: é a SACOLA DA LEITURA cheia de literatura, poesia e cultura que nos visitará todas as semanas!

É importante que as crianças tenham contato com livros, mesmo que ainda não saibam ler, pois sabemos que para os pequenos, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para as crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros.

"Se estivermos objetivando formar leitores competentes desde pequenos, é preciso, desde muito cedo, estarmos atentos ao fato de que leitura e a literatura deverão estar presentes em nosso trabalho diariamente"

Sariane da Silva

A leitura, acima de tudo deve ser feita com prazer, ler apenas para se deliciar com o lido, sem necessariamente desenvolver uma outra tarefa posteriormente. Afinal, quando vamos ao teatro ou cinema, o fazemos para depois então obrigatóriamente, comentar o que foi assistido com alguém? Ou responder questionamentos sobre o que assistimos? Quando ouvimos uma música precisamos interpretá-la? Ou sentir e emocionar-se podem ser suficientes?

Com a leitura na Educação Infantil pode ser assim também: ler para emocionar-se, para divertir-se, para ler simplesmente. Não que a leitura também não possa nos fazer dar conta de algumas questões ou que a tarefa posterior à leitura de um livro infantil seja "proibida para menores", mas que não seja este o objetivo único com os pequenos.

Estimular a leitura com crianças que mal aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de um futuro leitor.

Prêmio Paulo Freire

No dia 10 de agosto estarei participando do FORPEI/SL (Fórum Permanente de Educação Infantil São Leopoldo), relatando sobre o projeto Saco de Brinquedos vencedor do Prêmio Paulo Freire 2009 na categoria Educação Infantil

Ter ganho este prêmio, representa para mim, o resultado de muito trabalho e dedicação à educação, o reconhecimento por um trabalho realizado com paixão, de anos de luta por uma escola de qualidade, onde a criança se sinta acolhida, se sinta importante, quando os indivíduos que ali convivem se importam com ela, não somente com seu bem estar físico, mas preocupados em lhe oferecer conhecimentos significativos e momentos prazerosos. Poder oferecer estas oportunidades às nossas crianças e ainda receber um prêmio de reconhecimento!

Considero me uma vencedora sim , pois é preciso acreditar, ter muita ousadia e garra para enfrentar e vencer a "roda viva" que te puxa para um sistema individualista e acomodado, que (infelizmente) é realidade em muitas escolas, com profissionais pouco comprometidos com as reais questões da educação, levando nossas crianças ao enfado de permanecer numa sala de aula, com atividades desinteressantes e sem significado.
É preciso muito entusiasmo, acreditar em nós mesmo e nos outros! Acreditar na nossa capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo, acreditar na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade, para vencer os desafios do cotidiano.